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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Letícia Spiller "Loira camaleoa"


Moacyr Góes, diretor de cinema e teatro, disse que Letícia Spiller “tem uma coragem que beira a irresponsabilidade”, comentando sobre o trabalho dela em O Falcão e o Imperador (2002). Para a peça, em que interpretava o Falcão Deus, havia raspado os cabelos que, bem antes, haviam sido quase um símbolo de sua trajetória artística. Ela foi uma das paquitas, as meninas loirinhas que faziam assistência de palco do Xou da Xuxa, em 1989. Saiu do programa dois anos depois e teve pequenos papéis até surgir Quatro por Quatro (1994). A manicure Babalu foi um fenômeno, com seus shorts, sandálias de salto, unhas coloridas e a paixão por Raí, interpretado por Marcello Novaes, com quem a atriz ficou quatro anos casada e teve o filho, Pedro. Letícia era o símbolo sexual do momento quando estreou, em 1995, Abelardo e Heloísa no teatro e provocou celeuma com a nudez de 15 segundos. Viria a chamar a atenção do público mais uma vez como Maria Regina, a vilã – morena – de Suave Veneno (1999). No ano seguinte, recusou o papel de Jade em O Clone para fazer O Falcão e o Imperador. Numa das apresentações, empolgou-se em uma cena em que corria até a beirada do palco e acabou caindo na plateia. Curiosamente, o apelido dela no Xou da Xuxa era Pastel, por ser atrapalhada. Em 2004, ficaria ruiva para Senhora do Destino, no papel de Viviane. Agora, Letícia é Betina, uma mulher comum e com o corte de cabelo mais elogiado de Viver a Vida.

Fonte:Isto é Gente

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